Por que devo fazer o curso de Técnico de Segurança do Trabalho

Por que devo fazer o curso de Técnico de Segurança do Trabalho

Sempre que temos que tomar uma decisão a respeito de algum curso, surgem algumas dúvidas. E quando se trata do curso de Técnico de Segurança do Trabalho, as dúvidas podem ser muitas para quem não conhece nada da área.

Neste texto pretendo elencar algumas dúvidas que formei a respeito do curso, durante esses anos que atuo na área prevencionista e também com as perguntas que já recebi aqui no site.

Algumas dúvidas:

  • Esse curso é bom?
  • É bem remunerado?
  • É um curso difícil?
  • O mercado de trabalho é bom?
  • O que faz o Técnico de Segurança do Trabalho?
  • Quais os riscos dessa profissão? É verdade que posso ser preso se acontecer algum acidente?
  • Qual a melhor escola?
  • Qual é o melhor curso? Presencial ou à distância?
  • É preciso alguma habilidade especial?

Essas são algumas das dúvidas mais comuns. Pode haver outras, mas creio que respondendo estas já será um bom começo para quem tem interesse no curso.

Vou escrever um texto para cada item e vou linkando conforme forem publicadas.

Esta postagem é apenas uma chamada sobre o assunto e deixo em aberto para novas perguntas.

Se você tem mais alguma dúvida, então deixe aí embaixo nos comentários ou clique aqui e entre em contato.



 
 

Darcy Mendes Darcy Mendes (812 Posts)

Técnico em Segurança do Trabalho, graduado em Gestão Ambiental e especialização em Prevenção e Combate a Incêndio. Nas horas vagas sou músico e professor de violino!!!


25 thoughts on “Por que devo fazer o curso de Técnico de Segurança do Trabalho

  1. Olá.
    Eu vou começar a fazer este curso em agosto!
    Estou muito anciosa…
    A escola mais proxima pra mim é uma aqui em jundiai chamada TABLEAU, Foi a unica qui achei horario disponivel qui fosse compativel com meu emprego!
    Gostaria de Saber se esta escola é boa ,Se tem auguen ai qui ja cursou nela ou ouviu falar…pq vou pagar 300,00 r$ por mês…nao queru qui seja em vão!

    1. Olá Leticia
      Na minha cidade (Sorocaba) também tem essa escola, mas não sei te dizer se é boa ou não.
      Eu sempre digo que quem faz a escola/curso, bom, é o aluno. Então se dedique durante o curso e tenho certeza que será proveitoso.
      Se precisar de ajuda é só passar aqui pelo Tem Segurança e entrar em contato comigo.
      Boa sorte!

  2. Prezados.

    Muitos comentários aqui postados trazem verdades, informações etc.
    Parabéns para os autores. Após ler alguns comentários, resolvi deixar algo no intuito de também contribuir.
    A área é interessante, multidisciplinar, arrojada dinâmica etc. Mas, porém, a profissão, ou devo dizer, os profissionais, (muitos deles) sofrem nas mãos de empregadores que internamente criam suas próprias leis.
    Conheço muitos que desistiram da área, por motivo tosco, não poder trabalhar!
    Parece estranho, imagine, um padeiro que é impedido por seu patrão de fazer o seu trabalho, fazer pães!
    Parece até gozação, mas não, é a realidade. Imagine o que é não sentir aquela satisfação no trabalho, aquela boa sensação de “dever” cumprido, ou poder, ao fim do ano contabilizar suas entregas, suas realizações. O homem depende disso como ser humano, ele precisa iniciar e finalizar um trabalho, obra ou tarefa, sob pena de sentir-se improdutivo, que enseja em frustração, desmotivação e porque não depressão?!
    Bem, mas é claro que o sol vai voltar amanha, mais uma vez, no final, acaba valendo.
    Vou mudar um pouco o rumo do discurso, e falar sobre conceito de segurança.
    Muitos estão nascendo agora, tendo que se basear em conceitos velhos. Técnico em segurança não é almoxarife para entregar EPI (com todo respeito ao sr. almoxarife mas, nossa formação não inclui esta tarefa), não somos compradores (para cotar e comprar EPI ou outros recursos), não somos onipotentes, para que possamos estar presentes em diversos lugares ou situações, portanto, como muito bem colocado pelo colega Rafael, cabe a todos, inclusive aos prepostos do empregador.
    Tudo isso e mais um pouco, faz parte do pacote do conceito velho de segurança.
    Prego por um conceito novo, (e talvez nem seja tão novo assim) que se baseia em premissas, que são pilares importantes que podem contribuir com avanços consideráveis, quais sejam:
    Foco na gestão: A NR 4 vem há muito tempo sendo interpretada equivocadamente. Por exemplo, o legislador, ao determinar que, a cada 100 trabalhadores em empresas de GR 3, ocorra a contratação full time um TST, não imaginou que o entendimento da massa seria de que, este profissional iria andar o dia inteiro atrás dos trabalhadores, intervindo em atividades (estas sem planejamento algum) mal elaboradas, tornando-se o chato da empresa. Isso claro, sem contar que os avanços são limitados para estas condições. Somos profissionais, consultores no assunto, mas, nosso trabalho simplesmente não existe se não houver a participação dos gestores, que possuem o poder de modificar qualquer condição, respeitadas as alçadas definidas na empresa.
    Planejamento: Como consultores, nosso trabalho se baseia em cooperação e planejamento, mas, não se faz omelete sem ovos! Portanto, é importante que os gestores sejam disciplinados suficientemente para, ainda na fase de planejamento, convidar o profissional para reunião de alinhamento (stakeholders) para definição de melhores métodos ou recursos para realizar atividades na empresa.
    Auditorias internas: De nada adianta fiscalizar se não existirem metas e objetivos. Quando padrões estão devidamente estabelecidos, devemos auditá-los com os critérios alinhados com as expectativas da empresa. Vale dizer que deve existir fluxo para que os resultados sejam apurados, e providencias sejam tomadas, quando necessário.

    Finalizando, sou profissional há sete anos, fui professor em colégio particular, docente convidado no SENAC Lapa Tito, e estou no 4º ano de engenharia elétrica.
    Espero que, a diante, seja possível ouvir mais a respeito dos princípios do “novo” conceito em segurança e saúde ocupacional, entre veteranos, calouros e futuros profissionais.

    Obrigado.

    Wagner Sete.

    1. Olá Wagner

      Você tem toda razão quando fala da participação efetiva das lideranças desde o planejamento. Nossa maior dificuldade está no fato de que os gestores pensam, primeiro em produção/manutenção, para depois (se der tempo) pensar em segurança. Fica muito difícil trabalhar com segurança sem o apoio direto das lideranças.
      Escrevi o texto na intenção de ajudar a quem está buscando informação sobre nossa área, para só então decidir se entra ou não para nosso time. Fico contente com comentários como o seu que enriquece o texto e reforça nosso objetivo principal: tirar as dúvidas e esclarecer aos recém chegados na profissão.
      Abs.

      1. Fala Darcy.

        Muito bom o Blog, bem formatado e boas informações.
        É isso ai, vamos orientar essa galerinha nova!

        Parabéns pelo trabalho.

        Grande abraço.

        1. Obrigado Wagner
          Estou com um layout provisório, pois estou providenciando um novo layout que deve ficar pronto nos próximos dias.
          Deixo um convite aqui – Se você quiser escrever algum texto e publicar, fique a vontade. É só me enviar que eu publico e coloco os créditos para você.

          Abs.

          1. Agradeço pelo convite Darcy.

            Quando tiver um tempo, escreverei algum artigo e enviarei à você.

            Obrigado.

  3. Agradeço desde já a iniciativa de abrir para todos a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre essa área. Vejo como uma ótima alternativa o curso, pelo que li achei objetivo. Posso afirmar que a página e os comentários dos profissionais ajudaram 1oo% na minha escolha.

  4. Agradeço desde já a iniciativa de abrir para todos a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre essa área. Vejo como uma ótima alternativa o curso, pelo que li achei objetivo. Posso afirmar que a página e os comentários dos profissionais ajudaram 1oo% na minha escolha.

  5. Bom estou querendo começar a fazer o curso, vendo olhando ha algum tempo, mais confesso que não sabia muito sobre o curso, gostei do que li aqui, e eu sei que é muita responsabilidade mais é isso mesmo, fazendo um bom trabalho tudo vai dar certo ! Vocês tem indicação de escolas boas? eu vou fazer o meu no cecon . alguem tem alguma coisa a dizer ?

  6. Companheiros estou no ramo de segurança a 5 anos e tenho visto cada coisa que as empresas fazem para tornar a área de segurança sem valor e levada como uma ironia que mesmo mostrando todos os riscos e consequências, infelizmente fazem atos inseguros desrespeitam as normas e comprometem a vida dos colaboradores envolvidos nas atividades que por medo se serem mandados demitidos por alertar sobre os riscos e recusarem a atividade por medidas de segurança acabam fazendo e resultando em graves acidentes, em falar dos supervisores inresponsaveis que não procuram a segurança para nada e não tomam nenhuma atitude de prevenção.Fica aqui um alerta, se caso a segurança não consiga atingir as suas missões de prevenção e melhor sair da empresa ou pedir para sair se não quem vai ter que responder a um enterro pode ser nós.

  7. QUE BOM RAFAEL QUE VC ENXERGA DESSA FORMA. INFELIZMENTE AÍDA TEM TST QUE AXÁ QUE E RESPONSÁVEL PELA VIDA DOS COLABORADORES SENDO QUE CADA UM É RESPONSÁVEL POR SUA VIDA NOSSO PAPEL É DAR ACESSÓRIA,E SENSIBILIZAR OS COLABORADORES QUANDO AO RISCO QUE O MESMO ESTA EXPOSTO.

  8. É isso mesmo Rafael! Nem teria como os Técnico de Segurança ficarem vigiando cada funcionário. Só para se ter uma ideia, na empresa em que trabalho dá uma media de 200 funcionários para cada técnico. É humanamente impossível cuidar de todo mundo

  9. A responsabilidade pela segurança é do empregador, que é quem gera o risco. Quem gera o risco tem a responsabilidade, o dever de disponibilizar os meios necessários para controlá-lo, isto está na lei. O TST tem a função de auxiliar o empregador nesta tarefa. Precisamos acabar com aquela história de dizer que o TST é o 'anjo da guarda' do trabalhador. Não é, nem pode ser, pois não tem poder de de…

  10. O curso é bom, o problema como sempre são as pessoas que pensam que TST não trabalha, ainda tem gente que inicia o curso para sair de algum trabalho mais cansativo ou pesado. Pessoas que pensam que TST não trabalha muito estão redondamente enganadas. A profissão é muito dinâmica, em todo lugar que você olha na empresa vê lá que algo que pode ser feito, melhorias sempre são necessárias. O TST tem que Cuidar de EPIs (entrega, compra, armazenagem, ficha de EPIs), Mapa de Risco (por setor da empresa), PPRA (elaborar, implantar, cuidar do cronograma de ações, alterações), ARTs (do SPDA, compressores, caldeiras, iluminação de emergência, sistema elétrico), Inspeção do Corpo de Bombeiros), palestras e DDS, registro de acidentes (CATs, investigação de acidentes, avaliações mensais), socorrer os acidentados (não é por que você é um bom profissional que nunca ocorrerá acidentes viu!). Bom essas atribuições dos TST foram as que lembrei agora, tem muito mais se parar para fazer um levantamento mais detalhado.Com isso fica claro que TST trabalha muito. Se você está pensando em fazer o curso para trabalhar pouco esquece! essa profissão não é para você!Abraços

  11. Mais que um curso ou uma profissão, é uma filosofia de vida. Se você está afim de fazer o curso prepare-se para ler muito, ter outros cursos complementares (pronto socorrismo, meio ambiente, bombeiro civil e muitos outros) é fundamental para entrar no mercado. As empresas estão cada vez mais exigentes em relação a formação do técnico de segurança, o que torna a área um grande desafio de desenvolvimento e busca de qualificação.Muitos dizem que o salário é excelente, eu discordo. O salário é excelente apenas pra quem está bem preparado, então n ao desanime se na primeira oportunidade te oferecerem um salário abaixo do piso da categoria. Lembre-se: É preciso começar de algum lugar.Abraços

  12. esse curso é muito bom pois depois que começei a fazer minha vida em parte de segurança mudou, antigamente eu trabalhava sem ver os risco de acidente agora eu olho em todo o redor ai se estiver liberado ai sim eu começo a trabalhar.

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