Neste video da Fundacentro podemos ver como o problema da LER é antigo
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!“O vídeo enfoca um sociopsicodrama do qual participaram trabalhadores portadores de LER. Traz depoimentos desses trabalhadores, de técnicos que trabalham com essa problemática — médicos, psicólogos, ergonomista — e de um sindicalista.
Mostra ambientes de trabalho em processos nos quais, sabidamente, ocorre LER.
O vídeo procura, ainda, evidenciar a história pessoal do aparecimento do distúrbio, sentimentos e sintomas, contextualização na vida e no trabalho, aspectos clínicos, psicossociais, culturais e da organização do trabalho.”
“A necessária posição da mão para fazer correr a pena sobre o papel conduz a não leve dono que, com o correr do tempo, estende-se a todo o braço e reduz o vigor da mão.
Assim o pai da Medicina do Trabalho, o médico italiano Bernardino Ramazzini, descreveu, em 1700, as lesões apresentadas por escribas. Mas será que o quadro descrito é o mesmo que observa nos dias de hoje entre trabalhadores de diversos ramos? Parece que não. Fato novo está presente: os movimentos estereotipados, a intensificação do trabalho em busca de produtividade, a decomposição das tarefas em fragmentos de complexidade decrescente, que exigem controle externo para articular os elos da cadeia produtiva e limitam a expressão da criatividade do trabalhador. Por outro lado, as diversas facetas da revolução da informática acrescentaram novos ” temperos” as transformações determinadas pela Revolução Industrial e seus primeiros desdobramentos: o Taylorismo e o Fordismo. A compreensão do fenômeno LER-DORT não será completa até que se deixe de ver o individuo doente dissociado do trabalho e do mundo que o cerca. A prevenção é a única forma eficaz de lidar com a questão e requer uma ação conjunta, envolvendo não só empresas, trabalhadores e profissionais da área de segurança e saúde, mas também vários outros segmentos da sociedade.”