Conheça neste artigo 7 EPCs que podem salvar sua equipe de acidentes
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!A segurança no trabalho é um tema que precisa ser levado a sério em qualquer ambiente da indústria ou da construção civil. Não é à toa que existem normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego para a correta aplicação das medidas que irão garantir a integridade física e a saúde dos trabalhadores.
As NR-4 e NR-9, por exemplo, fazem referência à proteção coletiva que deve ser aplicada de acordo com cada atividade desenvolvida. Já a NR-6 reforça uma importante questão: os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs) devem ser prioridade entre as medidas previstas pelas Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPAs) de cada empresa.
Isso porque os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) – como luvas, protetores auriculares, capacetes, botas, entre outros – não evitam acidentes, como os EPCs. Por dependerem da atitude dos funcionários, os EPIs apenas diminuem ou evitam lesões que podem decorrer de acidentes. Portanto, não oferecem proteção completa contra os riscos ou eliminam acidentes de trabalho.
Assim, os equipamentos de proteção coletiva devem sempre ser usados para oferecer completa proteção. Além de serem mais eficientes que os EPIs, em sua maioria, são mais baratos.
O que são os EPCs?
Os EPCs são os dispositivos utilizados no ambiente de trabalho que têm o objetivo de proteger os trabalhadores dos riscos
coletivos existentes nos processos de uma indústria ou em obras da construção civil. Entre eles: construção, transporte, montagem, instalação, ajuste, operação, limpeza, manutenção, inspeção, desativação e desmonte de máquinas ou equipamentos.
Exemplos de EPCs: cones, faixas de segurança; placas de sinalização; sensores de presença; sirenes, alarmes e alertas luminosos, cadeados de bloqueio, garras de bloqueio, bloqueios de disjuntores, entre outros.
Mas como os EPCs podem efetivamente evitar acidentes de trabalho?
O conjunto de medidas preventivas é o melhor caminho para proteger a equipe de acidentes a que todos estão sujeitos diariamente. Listamos a seguir, 7 situações em que os dispositivos ou equipamentos de proteção coletiva são essenciais para conter riscos:
- Cones e correntes de segurança
Estes itens servem para auxiliar na orientação dos trabalhadores em relação as áreas restritas ou que possuam perigos não evidentes. Como exemplo, em uma obra, a movimentação da equipe pode ocorrer no meio de ferramentas e máquinas pesadas ou ainda, em terrenos irregulares. Assim, os cones e correntes ajudam a delimitar esses espaços para que o tra
balhador não ultrapasse sem atenção.
- Placas de sinalização, sirenes, alarmes e alertas luminosos
Ao lado dos cones e correntes, as placas são essenciais para chamar a atenção da equipe diante de riscos. Devem ser colocadas placas de sinalização nas máquinas e equipamentos, bem como nas instalações em que se encontram. Além disso dos riscos, as placas servem para orientar os trabalhadores sobre as instruções de operação e manutenção dos equipamentos.
Para chamar atenção, a sinalização deve ser feita com cores, símbolo
s e até sinais luminosos e sonoros (sinais ativos). Estes sinais servem como alerta máximo para indicar que alguma atividade de risco está sendo realizada, como a partida ou a velocidade excessiva de uma máquina, por exemplo.
- Sistema de ventilação e exaustão para eliminar gases, vapores ou poeiras contaminantes
Nas atividades industriais em que há dispersão de contaminantes no ambiente, a ventilação e os exaustores têm a finalidade de evitar doenças devido à concentração de pó em suspensão no ar, gases tóxicos ou venenosos e vapores. Estes sistemas atuam para diluir concentrações de gases, vapores e promover conforto térmico ao trabalhador.
- Cadeados de bloqueio
Os cadeados de bloqueio servem para impedir o religamento mecânico e elétrico de máquinas, equipamentos ou painéis elétricos durante o período de manutenção. Somente desligar a máquina e ir fazer a manutenção é muito perigoso, já que, outra pessoa pode ligar a máquina a qualquer minuto, enquanto o funcionário está fazendo a manutenção.
O uso de cadeados e dispositivos de bloqueios de disjuntores, devem ser usados juntamente com sinalização com cartão ou etiqueta de bloqueio contendo o horário e a data do bloqueio, o motivo da manutenção e o nome do responsável.
- Garras de bloqueio
Assim como os cadeados de bloqueio, as garras de bloqueio são ideais para o travamento de válvulas e disjuntores em geral. A diferença é que as garras possuem seis furos e, portanto, podem ser utilizadas com até seis cadeados simultaneamente.
Isso permite aumentar que mais de um técnico use o mesmo bloqueio durante a manutenção de equipamentos, assegurando que a máquina ou equipamento permaneça bloqueado até que todo conserto ou inspeção sejam concluídos. Para isso, cada funcionário de manutenção coloca o seu cadeado e sua etiqueta de identificação na garra de bloqueio. O equipamento só é liberado após todos os envolvidos concluírem o serviço e retirarem seus cadeados e etiquetas, aumentando a segurança e eficácia do processo de bloqueio.
- Comando bimanual de acionamento
É um dispositivo que obriga o operador a manter suas mãos em local seguro durante o ciclo de uma máquina, evitando possíveis acidentes. Isso porque o acionamento só ocorre por meio de dois botões, que devem ser pressionados simultaneamente.
- Detectores de fumaça e sprinklers
Estes equipamentos servem para alertar sobre a presença de fumaça no ambiente e borrifar água no ambiente, quando necessário.
Estes são alguns dos mais eficientes Equipamentos de Proteção Coletiva que podem ser adotados em quaisquer atividades que tenham riscos de acidentes para o trabalhador. O uso de um ou mais EPCs e, também dos EPIs, deve ser parte de um plano maior de proteção a acidentes, sob a orientação da equipe de técnicos de Saúde e Segurança do Trabalho.