Acidentes de trabalho – o que a estatística nos mostra e o que é possível fazer para mudá-la para melhor.
Em matéria veiculado pelo Diário de Notícia, fica claro que os acidentes de trabalho com as extremidades, ou seja, mãos e pés, ainda tem o maior índice de ocorrência. O que reforça a ideia dos prevencionistas de que prevenir acidentes com as mãos é trabalho árduo, visto que, praticamente tudo que fazemos depende da ação de nossas mãos. É importante salientar nos treinamentos que o primeiro passo para se evitar um acidente com as mãos é usar a “cabeça” primeiro e depois as mãos. Daí se conclui que primeiro se pensa o que vai fazer e, depois sim, é possível usar as mãos com segurança. Porém não é isso o que acontece. É comum nas investigações notarmos a falta da análise da tarefa em que houve o acidente. O que nos parece nesse momento é que o funcionário esquece que as máquinas não pensam e, portanto quem deve pensar é ele.
O trabalho em cima da questão comportamental é fator primordial na corrida contra os acidentes. O que a estatística nos mostra é que 96% dos acidentes estão ligados a questões de atitude e comportamento. Na esfera da prevenção, mudar comportamento é um desafio constante e além do nível de dificuldade ser alto, o tempo para se conseguir tal mudança também é longo. É necessário definir uma ferramenta e a estratégia de trabalho para curto, médio e longo prazo afim de atingir o objetivo traçado. O trabalho é constante e a melhoria tem que ser contínua. Só assim será possível mudar as estatísticas de acidentes, trazendo mais segurança e qualidade de vida para os trabalhadores.
Artigo baseado em post do site Segurança do Trabalho e Cia.
Artigo, Interessante… As Normas sobre saúde e segurança no Brasil certamente precisam ser revistas ou no mínimo melhor fiscalizadas.AbraçosRafael