O assédio moral é um mal que aflige muita gente, mas vamos falar especificamente daqueles que acontecem no ambiente de trabalho. Se você não passou por isso, provavelmente conhece alguém que já passou ou está passando por essa situação. Nesse sentido, é importante sabermos mais sobre o assunto.
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Quem pode ser o agressor:
- Pode ser um superior, hierarquicamente falando;
- Pode também, ser um colega de trabalho de mesma hierarquia.
Quais as consequências do assédio moral para a empresa:
- Queda na produtividade;
- Deficiência na qualidade dos serviço e do produto final;
- Aumento das doenças profissionais, acidentes de trabalho e danos ao equipamento;
- Turnover constante de empregados;
- Consequente aumento das ações trabalhistas por danos morais.
Quais as consequências para o empregado assediado:
- Falta de motivação;
- Baixa criatividade;
- Perda da capacidade de liderança;
- Aumento da ansiedade; Falta de segurança (pessoal);
- Tendência à depressão, etc;
- Mudança constante de emprego.
O que o assediado deve fazer:
- Anotar tudo que estiver relacionado aos assédios sofridos;
- Procurar o sindicato da categoria e denunciar o agressor;
- Fazer com que os colegas saibam o que está acontecendo;
- Juntar testemunhas: colegas que já foram assediados pela mesma pessoa;
- Não ficar sozinho com o agressor;
- Se a empresa possuir Ouvidoria, não hesitar em fazer a denúncia;
- Procurar a assistência social da empresa ou entidades externas que prestem esse tipo de apoio;
- Procurar ajuda com familiares e amigos, buscando manter ou recuperar a auto-estima e motivação necessária para continuar trabalhando.
Fonte: BVSMS
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Prezado Darcy: em uma obra há várias formas de assédio, bullying, Mobbing, ou práticas assemelhadas, não deixando de nos esquecer as grosserias, mal tratos, falta de educação, e outras, Essas atitudes se iniciam em decorrência de fatores e ou fatos bem explicados na psicologia. Em meus quase 40 anos como engenheiro de segurança do trabalho atuando em obras industriais diversas e em gerenciamento de riscos somente consegui obter meios de controle quando me municiei do conhecimento específico e passamos a lidar com a questão de modo diferente. Efetivamente essas ações provocam um enorme mal estar nos trabalhadores afetados e quase sempre conduzem a resultados desagradáveis, incluindo mortes. Mudanças de hábito podem alterar os cenários. Por quase 2500 dias, em obras em 9 sites e com mais de 50 empresas atuando e uma flutuabilidade de 800 a 3500 trabalhadores não tivemos nenhuma ocorrência de acidentes. Em outra outra, com quase 15000 trabalhadores fomos benchmark por dois anos. Isso só foi possível com a integração da estrutura de SMS às demais estruturas da obra e “de braços dados” com a psicologia, que nos leva ao conhecimento do trabalhador e suas reações. Temos várias pesquisas interessantes sobre isso, e o tema precisaria ser melhor destacado para os profissionais de SMS, que, como mágica, deixaram de perceber que as causas sempre foram mais importantes do que as consequências. Abraços a todos e parabéns pelo seu trabalho, pois que espalhar conhecimentos é assemelhado a espelhar sementes. Algumas “vingam” e se transformam em grandes árvores e outras, infelizmente caem sobre a rocha quente pelo sol e morrem, sem que essa morte signifique o surgimento de nova vida.
Olá Antonio,
Achei muito interessante o seu comentário. Vou entrar em contato através de seu email.
Abs